Do silêncio das ruas desertas
Escuto apenas minha própria solidão,
Das manhãs e tardes incertas
Espero á noite trazer-me redenção
Quando chega a madrugada caço poesias,
Um livro, uma canção,
Quando penso não me restar mais nada
Ouço meu filho tocando violão
A música fala do "ontem"
De um tempo que ficou para trás,
De quando eu via no horizonte
Um mundo que já não existe mais
Mas da desesperança brota um alento
Minha Lú que pinta um quadro
Gabriel ao violão
O amanhecer no firmamento
E Bobby, que dorme junto aos meus pés no chão.
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