sexta-feira, 29 de maio de 2020

Quarentena - 09/05/2020

Do silêncio das ruas desertas
Escuto apenas minha própria solidão,
Das manhãs e tardes incertas
Espero á noite trazer-me redenção

Quando chega a madrugada caço poesias,
Um livro, uma canção,
Quando penso não me restar mais nada
Ouço meu filho tocando violão

A música fala do "ontem"
De um tempo que ficou para trás,
De quando eu via no horizonte
Um mundo que já não existe mais

Mas da desesperança brota um alento
Minha Lú que pinta um quadro
Gabriel ao violão
O amanhecer no firmamento

E Bobby, que dorme junto aos meus pés no chão. 

PE responsabilizará participantes de carreata contra quarentena ...

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